Papo Furado - Qual a Razão?

Olá pessoal, como têm passado? Dessa vez o Papo Frado não vem acompanhado com uma atualização de fanfic me desculpem. Mas é que dessa vez não foi possível.

O personagem que ilustra esse post é o vampiro Lestat. Ousado, misterioso, hipnotizante, insano, complexo, impulsivo, é sem dúvida um dos personagens mais incríveis desenvolvidos pela literatura. Criado por Anne Rice,, Lestat figura como protagonista nas Crônicas Vampirescas e foi interpretado no cinema duas vezes: a primeira por Tom Cruise e a segunda por Stuart Townsend.

Lestat de Lioncourt é o vampiro como ele realmente deve ser. Perigoso, libertino e irresistível, ele vê a imortalidade como uma dádiva e ilustra com perfeição a época revolucionária em que foi transformado. Já foi artista, nobre, astro do rock, consorte...e um dos vampiros mais poderosos do mundo.

Bom, eu resolvi colocar esse assunto depois da introdução porque se trata de algo que me aconteceu e que me deixou realmente mal, confusa e entristecida. E isso me consome talvez por, desta forma, eu ter sido culpada, em maior e menos escala.

Prometo que não farei mais um papo-furado como esse, que soa confuso e deprimente...mas é que simplesmente precisa escrever. Por vários motivos todos nós somos impedidos de expor de expor o que pensamos e sentimos - até mesmo as causas mais simples e sem qualquer sentido - porque julgam, ironizam, criticam, aborrecem,  quando não queremos nada disso, exceto expor. Porque manter tudo dentro da mente é sufocante e solitário.
Tive 3 pessoas com quem pude conversar...pessoas em quem confio e por quem tenho um carinho e consideração especiais e únicos. E eles me ajudam, sempre através de suas palavras.

Essas três últimas semanas me foram muito estranhas no quesito sentimental. Por diversas vezes me senti acometida por uma dor incômoda no peito, uma ansiedade e uma vontade quase incontrolável de chorar sem razão aparente. Bem, na verdade há razões mas não são graves o suficiente para me deixar assim. Pensando um pouco, há razões sim, e uma delas que deveria ser menos importante, bizarramente é a que me consome mais.

Descobri certas verdades sobre mim recentemente. Verdades sobre meu jeito de ser que não me agradaram nem um pouco. Procuro pensar e tentar mudar certos modos de encarar a realidade e suprimir pequenos atos errados mas não consigo.
Evito me olhar no espelho. Pois ali vejo refletido algo que não pensei que seria. Me tornei o contrário do que eu imaginava e do que todos esperavam que eu me tornasse.

Eu quis tantas coisas que ao final não fui capaz de concluir nada. Lembranças é tudo o que eu tenho, mas do que elas me servem?
Elas me servem para continuar sonhando.

E como se não bastasse esses pensamentos, anseio desesperadamente por algo que, por alguma razão, tenho a certeza de que é algo que quero, de verdade. Porém, anseio justamente por algo que obtê-lo se mostra tão difícil e quase sem sentido...mas simplesmente não quero abandonar, quero tentar mais uma vez acreditar no otimismo, que sempre falhou comigo, me fazendo recorrer ao pessimismo.

Poderia então um dia esse sonho/desejo tornar-se real? Será que se eu acreditar vai se concretizar ou será apenas mais uma prova de que o otimismo não me aprecia? Disseram-me uma vez que tenho um forte poder espiritual...será minha magia então capaz de atrair o que eu desejo agora? E será esse meu poder capaz de atrair o caminho de meu futuro? O que anseio poderá porventura se tornar real?

Esas respostas eu não consigo encontrar.

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