25 de jul. de 2009

Vampire Knigth - comentário pessoal


A primeira vez que conheci Vampire Knigth fiquei meio receosa sobre o conteúdo da obra. Como fã crítica de historias de vampiros e traumatizada com as histórias atuais sobre o tema, Vampire Knigth me pareceu comprometedor mas por alguma razão decidi assistir e não me arrependi.

Embora a trama pareça simplória, com o decorrer dos capítulos vemos que não é tão simplória assim. É até bem engenhosa e os personagens são carismáticos. A comédia é presente mas ocorre em momentos certos e a animação/traços é primorosa, como um clássico estilo shoujo.
É impossível não se encantar por Zero mas é muito mais difícil não se encantar com Kaname. Sem dúvida ambos são propostas tentadoras para a jovem Yuki escolher. E é realmente nesse triângulo amoroso com vampiros em uma história repleta dos mais diversos gêneros, que está a graça de Vampire Knigth.

A autora toma algumas liberdades acerca das habilidades dos vampiros (com os poderes de Hanabusa sobre o gelo ou Akatsuki sobre o fogo) mas mantém o fato da telecinesia como o poder mais poderoso dos vampiros. O sangue é fundamental na trama e, embora possuam consciência, Zero e Kaname não perdem a chance de provar tal substância de sua amada.

Embora seja um mangá voltado para adolescentes, os vampiros da obra estão com personalidade mais próxima de Anne Rice do que de Stephanie Meyer, e isso por si só já é uma verdadeira benção. Vampire Knigth pode não se tornar uma das obras favoritas de certos fãs de vampirismo, mas pelo menos não decepciona. Recomendado para aqueles que gostam de uma história intricada, com personagens cativantes e que contenha todos os gêneros possíveis, indispensável em uma boa história.


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