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Fugaku Uchiha foi sepultado ao entardecer. E, no belo pôr-do-sol, todos despediram-se dele devidamente. Quando tudo finalmente acabou, todos pegaram o cmainho para suas devidas casas. Afinal, amanhã era segunda-feira e todos tinham de trabalhar.
Pelo fato dos três lendários sannins estarem embriagados, tendo tomado todas as bebidas alcoólicas que Tsunade havia trago na bolsa, Kabuto pediu para pernoitar na residência Uchiha com os sannins, pois seria impossível para ele cuidar sozinho de três poderosos ninjas bêbados.
Shizune também ficaria, mas era uma secretária muito responsável, de modo que optou por ir embora para cuidar da burocracia sob a responsabilidade da quinta hokage. Shizune jurava que estava deixando Tsunade na casa dos Uchiha e sob os cuidados de Kabuto porque na segunda-feira pela manhã havia muito trabalho acumulado no escrirório que precisava ser resolvido logo. E por conta disso aceitara carona na garupa da moto de Genmma, segurando-o com mais intensidade do que o necessário.
Na caminhonete Hyuuga, após muito comentarem sobre as preferências sexuais de Fugaku Uchiha e conlcuírem que todas as pessoas daquele clã veram bizarras, Hinata, Neji, Hiashi e até a caçula Hanabi precisaram mandar Shino (que estava voltando com eles de carona) calar a boca porque sua tal alergias á insetos era absurdo.
Neji orgulhava-se de não ter ninguém próximo ao clã Uchiha que compactuasse com a revelação caótica ocorrida no velório. Mas quando Hinata lhe lembrou que Maito Gai fora seu sensei na época em que era um gennin, Neji precisou se calar em um misto de raiva e vergonha.
Quando estavam na metade do percurso, Neji lembrou-se que TenTen voltaria do velório com eles e então tiveram que pegar o caminho de volta. Quando chegaram novamente á entrada da residência Uchiha, avistaram TenTen sentada em um banco. Neji, constrangido, pediu desculpas por ter esquecido dela e aquilo foi a gota d'água para a garota.
Acometida pela fúria despertada com veneno analítico de Kabuto durante o funeral, TenTen começou a falar histericamente sobre as injustiças da sua vida, invocou todas as suas armas e as lançou contra os Hyuuga, o que os obrigou a sair cantando os pneus e chegando á conclusão de que TenTen enlouquecera.
Naruto pegou seu fusca laranja e foi embora para casa em paz, passando antes no Ichiraku Ramen para comprar três combos especiais para que pudesse comer sossegadamente enquanto assistia ao Domingo Espetacular.
Asuma e Kurenai foram embora de moto depois de ela avisar os irmão Uchiha que abria mão do teste de paternidade com relação á Fugaku Uchiha pois o melhor para ela e seu filho era que ambos não tivessem qualquer relação com um clã que estivesse em tablóides sensacionalistas. Asuma esperava chegar em casa á tempo de ver o final do jogo de futebol, mas Kurenai enjoou no caminho, vomitou na sua jaqueta de couro e ele chegou em casa quando a sessão do Domingo Maior já estava na metade.
A banda composta por Karin, Suigetsu e Juugo recebeu o cachê devidamente e foram em um barzinho beber. Yamato, Sai, Anko, Chouji e mais outros ninjas cuja participação nesse acontecimento foi completamente mínima, não possuem nenhum fato curioso em suas voltas para casa. Já Rock Lee ainda estava muito traumatizado pela revelação bombástica sobre a sexualidade de seu sensei e, desiludido, no mesmo dia decidiu retirar-se para uma perigrinação nas montanhas á fim de refletir sobre tudo.
Com relação á Kakashi e Sakura, eles se despediram um do outro formalmente (exceto pelo discreto beijo de selinho). Mas, á noite, ambos já estavam a conversar horas no MSN com a webcan ligada.
Maito Gai chorou de verdade pela perda de Fugaku, mas ele sabia que precisava ser forte pois a vida sempre continua.
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Agora, com relação á família Sabaku...
- Bom, preciso ir agora.
- Espere, Temari. - Shikamaru a segurou pela mão. - Nós reatamos e eu gostaria de passar mais tempo com você.
- Eu...eu também, mas preciso levar meus irmãos para casa.
- O Kankurou está indo pegar o busão com o Kiba, parece que vão em alguma balada. E pelo que sei, amanhã em Suna será feriado.
- Sim, mas o Gaara...
- Não se preocupe comigo, Temari. - Gaara se aproximou com sua típica cara de estátua. - O efeito do alucinógeno está passando e eu já me sinto melhor. Posso muito bem pegar um táxi.
- Mas, Gaara. Você ainda está vulnerável e não é bom que ande sozinho por aí.
- Não se preocupem, eu o levo.
Todos os olhares recaíram sobre Ino Yamanaka, que balançava um molho de chaves.
- Eu estou de carro.
Shikamaru percebeu que era uma excelente oportunidade de poder ficar com Temari aquela noite. Assim, tratou logo de tomar a liderança.
- Ótimo! Ino pode levar o Gaara em segurança para casa. Ela dirige bem e é médica. Qualquer coisa que possa acontecer com o Gaara, ela saberá aplicar os remédios devidamente.
- Mas...ela irá de Konoha á Suna. Não é correto abusar de sua vontade.
- Que nada! - Ino sorriu. - Segunda-feira eu só trabalho no hospital á noite e eu preciso mesmo ir até Suna. Será uma honra levar o kazekage!
Mesmo um pouco á contragosto, Temari acabou permitindo que Ino levasse seu irmão. Após Ino pegar a maleta de remédios de Gaara (na verdade quase precisou arrancar das mãos de Temari) e se despedir dos dois, ela e Gaara adentram no carro e saíram.
- Não precisa se preocupar, problemática. - falou Shikamaru. - O Gaara está seguro. Eu conheço a Ino e garanto que seu irmão ficará bem.
- ...espero que sim. - ela então riu, o provocando. - Você realmente consegue me derrotar!
- Isso é algo bem trabalhoso de fazer. Mas confesso que vale muito á pena.
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No ônibus circular de Konoha, Kankurou e Kiba (com Akamaru embaixo do braço), sentaram-se em um dos bancos do fundo, notando que o cachorro Akamaru começava a dar sinais de recuperação pós-viajem psicodélica.
- Fico imaginando que tipo de visões os cães teem quando estão drogados...
- Depois que meu irmão passou aquele vexame, juro que nunca mais fabrico alucinógenos!
- O quê?! - Kiba se virou indignado. - Véi, tu criou um barato único, mano! Tipo assim, "master", tá ligado?
- Nem comece. Esse "barato" só me causou problemas! Por causa dele destrui a boa imagem do meu irmão e consequentemente do kazekage pois são as mesmas pessoas! Portanto, me dê o pote de pílulas.
- Mas eu nem...
- Me passa agora!
Á contragosto, Kiba obedeceu. Vasculhou os bolsos da calça do paletó, da camiseta...nada. Encarou Kankurou com olhos arregalados e este logo percebeu. Silêncio.
- ...onde essa porcaria foi parar agora?!
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Gaara adentrou no automóvel e sentou-se comportado no banco do carona, não se esquecendo de colocar o cinto de segurança e manter a maleta de remédios no colo. Já Ino entrou no carro, colocou os óculos escuros, ligou o som, pôs a chave na ignição e levantou o vestido até as coxas. Seguiram pela estrada em direção á Suna, entratanto, não dmeorou para que ela saísse da rodovia e guiasse o veículo por uma estrada de terra. Ao fim de algum tempo, estranhando o percurso deserto, Gaara resolveu se manifestar.
- Que caminho é este?
- ...é um atalho para Suna.
Gaara fez "hãn" e continuou quieto. Foi então que Ino encostou o carro perto de um matagal tirou os óculos e desligou o som.
- ...aconteceu algo?
- Hoje você não voltará para Suna, Gaara-sama. - falou a loira arrancando a maleta de remédios de sua mão e, com flexibilidade, sentando no colo do ruivo.
- P-por quê não vo-voltarei...?!
- Porque eu vou curar seus traumas lhe dando o único remédio que você está realmente precisando.
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Itachi Uchiha permanecia na sala sentado em uma das poltronas, perdido em pensamentos profundamente filosóficos e existencialistas. E só voltou á realidade quando Sasuke sentou-se no sofá ao seu lado com um suspiro cansado.
- E então, como está mamãe?
- Ela vai superar tudo isso. - respondeu Sasuke. - Me confessou que irá encarar tudo de forma positiva e pelo que percebi, conseguirá. Ela disse que agora finalmente entendeu por que nos últimos meses o papai não mostrava interesse em transar com ela.
Silêncio constrangedor.
- No começo da semana estarei depositando na sua conta o valor das despesas do velório.
- ...pensei que ficaria alguns dias aqui. Seria bom para a mamãe.
- Infelizmente não posso. - Itachi suspirou. - Preciso esclarecer algumas coisas com o Madara e vou exigir que o Kakauzu me libere um adiantamento salarial. Tenho de começar a preparar o meu casamento.
Ao ouvir, Sasuke encarou o irmão, espantado. Ao perceber, Itachi respondeu.
- Hãn...pelo visto esqueci de mencionar, mas é que eu e ela decidimos manter sigilo absoluto para evitar o interesse da mídia. Minha noiva é uma celebridade também.
- Você vai se casar e nem fala isso para a mamãe?
- Eu estou esperando o momento propício, afinal você sabe como nossa mãe adora humilhar qualquer namorada que arranjemos.
Sasuke concordou, lembrando-se da situação diariamente tensa entre Sakura e sua mãe.
- Tenho algumas fotos dela em meu celular, veja.
Sasuke observou, surpreso. Era realmente uma jovem bonita, bonita mesmo. Perái. Aquela era Misa Amane! Uma garota alegre em demasia mas isso talvez fosse bom para seu irmão melancólico. Conteve um suspiro baixo ao se deparar com a foto da garota na qual ela estava de lingerie em posição sugestiva e envolta pela capa da banda Akatsuki.
- Já viu demais. - Itachi tirou o celular de suas mãos com rapidez. - E quanto á você e Sakura? Quando irão passar a viver em uma casa própria?
- Não sei. - Sasuke emburrou. - Ultimamente a Sakura parece preferir aquela porcaria de computador á minha companhia...
Itachi pensou em opinar, mas preferiu ficar quieto. Os dois se mantiveram em silêncio até Itachi retomar a conversa.
- Seu discurso foi muito bom. Todos gostaram.
- ...acha mesmo?
- Se eu não tivesse achado que foi bom, não estaria comentando. Você realmente tem potencial.
Sasuke não conseguiu disfarçar seu contentamento. Um pouco constrangido, murmurou.
- Nii-san, se você puder e quiser...eu posso lhe mostrar meus vídeos e minhas músicas para que possa anlisar.
- ...eu adoraria. " Afinal, não posso arriscar que o clã Uchiha tenha mais um motivo para se lamentar..."
Silêncio. Os dois irmãos se encararam por um tempo e a sombra de sosrrisos passaram por seus lábios. Por fim, Sasuke estendeu a mão e Itachi aceitou o cumprimento de bom grado. Tudo ficaria bem.
Nisso, Kabuto surgiu na sala segurando uma bandeja contendo suco, lanche e sobremesa.
- Ah, preciso relaxar um pouco!
Sem nem pedir licença, Kabuto abrira a geladeira da casa dos Uchihas, preparara o lanche e agora sentava confortavelmente na poltrona que um dia fora de Fugaku, colocando os pés sobre a mesinha de centro e ligando a televisão.
Sasuke e Itachi trocaram olhares de desagrado. Talvez não tenha sido uma boa idéia permitir que Kabuto pernoitasse na casa com a desculpa de cuidar dos três sannins embriagados.
- Sinceramente, ter que cuidar daqueles três não é nem um pouco fácil, exige cuidados demais! - Kabuto falou enquanto experimentava o suco.
Os irmãos Uchiha o encararam.
- Minha função é cuidar do Oorochimaru-sama. Agora, só por causa disso, a Shizune me joga a Tsunade, que traz o Jiraya como brinde! E o Jiraya me aporrinhou tanto porque estava na cadeira de rodas que eu tive que usar todo o meu chackra para curar as pernas daquele velho! Acaso as pessoas acham que eu sou babá de sannins?! Hoje eu aceitei cuidar de boa vontade, mas foi só hoje. Não farei mais! É trabalhoso e não estou recebendo um centavo por isso!
- Bem... - começou Sasuke. - E o que você fez com os sannins? Eles estavam totalmente bêbados e a casa está bem silenciosa.
Kabuto ajeitou os óculos.
- De fato, aqueles três quando se embebedam juntos geram o caos. Por sorte, hoje encontrei no corredor um pote do calmante NARUM. Fiz cada um deles tomar um comprimido e os botei para dormir no quarto de hóspedes.
Silêncio supremo. Sasuke e Itachi encararam-se com olhos arregalados e semblante amedrontado. E a conclusão de ambos era uma só.
Isso vai dar merda, porra.
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- Nossa, eu estou me sentindo incrivelmente bem! - falou Oorochimaru com um sorriso de orelha á orelha. Sinto-me como se pudesse fazer qualquer coisa que imaginar!
- Tudo está tão...verde... - Tsunade olhava extasiada ao redor. - Vejam, tudo parece tão vivo e colorido!
- É... - Jiraya riu. - Nunca pensei que andar pelado pudesse ser tão confortável!
Os três lendários sannins gargalharam alto e, abraçados e completamente nus, caminharam com passos trôpegos e cambaleantes. Sob a luz da lua. eles cantaram enquanto sentiam-se adentrar em um mundo psicodélico da alucinação. E cada vez mais se aproximavam das principais ruas da cidade de Konoha.
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FIM
**NOTAS**
- Eu quase não consigo acreditar que finlaizei esta fanfic dentro do prazo que havia estipulado. Estou aliviada e muito satisfeita com isso.
- Durante todo o tempo em que escrevi essa fanfic me diverti com as próprias ocisas que inventei e adaptei. E espero que tenha agradado aos leitores.
- O filme Morte no Funeral, de onde surgiu a idéia para a fanfic possui duas versões: inglesa e maericana. E eu recomendo que se veja ambas.
- Agradecimentos? Á todos que leram até o fim e gostaram.
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Um comentário:
kkkkkkkkkkkk foda a historia.
voce tem muito talento Tsu xD
Não precisa agradecer a gente por ler e sim a gente deveria lhe agradecer por me fazer rir demais aqui KKKKKKKKKK
Beijos Tsu
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