4 de ago. de 2010

FanFic - Divinos Pecados - capítulo 16


Despertar

~*~

Antes que Kakashi pudesse assimilar o que havia acabado de ouvir,percebeu que seu corpo era aremessado por uma onda de ar que o fez atravessar o salão e se chocar violentamente contra a parede de granito.

" Isso não pode estar acontecendo!"

Levantou-se com um pouco de dificuldade devido á dor pelo golpe, podendo ver que Sakura já estava de pé no centro do círculo. Não, aquela não era Sakura. Aquela era Astarte.

" Se Sakura perder o controle e Ela despertar, não hesite em matá-la."

" Sakura não perdeu o controle, foi possuída por essa coisa! Mas ela estava bem, conseguiria resistir e mesmo que não conseguisse, os Haruno haviam garantido que seu poder explodiria antes que ela perdesse totalmenteo controle. Então como..."

- Ela entregou seu corpo á mim.

O copy ninja arregalou os olhos, atônito. Astarte observou o templo na penumbra e subitamente colocou uma das mãos na cabeça, em uma expressão de dor.

- ...o que você quer?

- Não lhe devo explicações! - resmungou ela apertando a própria cabeça com mais força.

- Acho que me deve explicações, sim. Sakura foi minha aluna e tenho a missão de protegê-la.

- ...me deixe em paz. Sua voz me irrita!

 Ao mesmo tempo em que ela apertava a cabeça, um tremor percorreu o chão, chegando a abalar as estruturas do recinto.

- Calem a boca, todos vocês! - esbravejou ela em misto dedor e raiva. - Saiam d  minha cabeça, humanos idiotas! Não quero saber o que pensam! Não posso ouvir meus pensamentos! Não é para ser assim!

" Ela está enlouquecendo..."

Essa certeza fez Kakashi perceber que era preciso pensar e agir rápido. Concentrou seu chackra e a primeira coisa foi copiar ou ao menos compreender aquela técnica com seu sharingan.
 Mas era inútil. Por alguma razão aquele poder de Astarte não poderia ser decifrado.

" Não importa o que aconteça, jamais irei matar Sakura."


Astarte ainda parecia confusa, provavelmente não era capaz de libertar todo seu poder. Precisava aproveitar a chance. Infelizmesnte, para concentrar seu chackra ao máximo. E, distribuindo-o para cerca de seis clones, Kakashi avançou com os demais contra a garota. Deveria cansá-la antes de arriscar antes de tentar usar a técnica de selamento.

 Quando o primeiro clone atacou, Astarte não revidou e foi atingida em cheio pelo chute, deslizando para o chão. O copy ninja fez sinal para que os outros clones avançassem. Só njão esperava que uma onda telecinética emergisse do corpo de Sakura atravessasseo salão, desfazendo todos os clones. O vácuo também atingiu Kakashi e, mesmo conseguindo se manter de pé, sentiu algo cortar seu rosto e braços, criando pequenos filetes de sangue.

" Está me cortando só com a própria energia?!"

Com uma velocidade sobre humana, Astarte surgira á sua frente e, quando ele tornou aver aquele par de olhos dourados foi como se todo o seu corpo congelasse e uma adaga atravessasse seu cérebro. Morte.O braço delicado dela atravessou seu peito e o corpo do ninja tornou-se um pedaço de pau. Astarte arregalou os olhos incrédula e, vendo que caíra em um truque, voltou-se bruscamente para trás no momento que ouviu:
- Katou! Goukya no Jutsu!

Quando as gigantescas chamas avançaram, Astarte espalmou as mãos para invocar um escudo psíquico. O calor das chamas era tal que o vapor quase queimava a pele e as laberedas iluminavam inteiramente o salão. Eo templo era tão assustador quanto ela.
 Kakashi aumentou a potência do fogo. Com sorte, as chamas que escapavam pelo teto chamariam a atenção das pessoas e consequentemente de Gaara e os demais.
- HAH!

Ao grito de Astarte, o escudo psíquico avançou, empurrando as chamas para seu invocador. Kakashi só teve tempo de invocar um tufão de vento para ter tempo de correr e evitar ser incinerado. Porém, as chamas fundidas á velocidade do vento geraram uma densa fumaça negra que pairou no local. Ele tossiu e procurou correr mas quando ouviu um soco sendo dado na terra e o impacto afundar o chão sob seus pés, concluiu que as coisas estavam piorando.

- Kuso! Ela também está fazendo uso das técnicas da Sakura!

Agilmente, saltou para fora do buraco, puxando a máscara para evitar que inalasse muita fumaça enquanto procurava um esconderijo em meio aos recentes escombros de onde poderia observá-la sem que ela o percebesse.

" Não posso atacá-la com toda a minha força porque éo corpo da Sakura. Mas como vou fazer com que essa coisa a traga de volta?! Pense, Kakashi!"


Estremeceu. Astarte estava ali, á sua frente, imóvel feito uma estátua. Pálida e com olhos fantasmagóricos, podia sentir o chackra absurdo que ela emanava. Não, aquilo não era chackra.

- Como você...!
- Você pensa alto demais, Kakashi Hatake.

Quando seu sharingan fitou as orbes douradas de horrenda beleza, foi como se uma luz o cegasse antes da escuridão lhe dominar.

Astarte observou o shinobi caído inconsciente á seus pés. Bastou apenas atacar com sua mente que jáo derrotara. Humanos eram realmente fracos, não importava o tanto que suas técnicas adquiridas fossem poderosas. Nenhum deles era capaz de ser como Ela. Suspirou.Por quêa dor de cabeça estava voltando? Sua vontade era não tê-la, então por que tinha?
Estreitou os olhos, compreendendo. Não conseguiria usar seu verdadeiro poder porque não podia usar.

" Maldita seja a Santa Deusa que selou meu poder! Humana prepotente que pensa ser alguma coisa só porque Ela te escolheu! Selou meu poder dentro dessa garota idiota assim que a geraram! Masbasta eliminar Sakura que tudo será resolvido."

Caminhou até o círculo de ogham e se ajoelhou no centro. Fechou os olhos, esforçando-se ao máximo para conseguir esvaziar seus pensamentos nem que fosse por poucos segundos, começando a murmurar os mantras para mergulhar dentro da própria mente.

- Om Bazra Kyam om Sowaka!

~*~

Aquele silêncio estava começando a ficar constrangedor. Ino estudou rapidamente o aposento com os olhos,notando que era grande e luxuoso. Repreendeu-se mentalmente, pois gabava de ser desnibida diante de qualquer situação mas agora, de repente, não sabiao que dizer mesmo tendo assuntos. E a maneira como Gaara a fitava lhe incomodou.

- ...gostaria de se sentar?

Ela não recusou, sentando-se no sofá que ele indicava. Para seu alívio ou frustação, Gaara sentou-se na poltrona á frente. E, seo encarasse, Ino poderia ver na outra ala do quarto, a grande cama de casal. Gaara seguiu o olhar da jovem e isso a fez procurar um assunto,qualquer que fosse porém Gaara falou primeiro.

- Sabe por que a chamei aqui?

- T-talvez. Acho que sei. Por isso que...eu gostaria de explicar que, embora eu tenha dado a impressão, não sou o tipo degarota que faz esse tipo de coisa. É que...

- Ino-san. - ela percebeu o quanto seu nome soava bem naquela voz. -  Eu não a forçarei á nada que não queira. Mas eu gostaria que...

 Não, esse tipo de atitude não era correta.Por mais que desejasse, sabia que Ino não era como as mulheres que Kankurou e Temari diziam que ele deveria se deitar. Ela sempre lhe fora simpática e amigável desde que estavam em Karnak. Não poderia abusar de sua autoridade para fazê-la ficar em suas mãos. Ciente disso, ele selevantou, sendo imitado por ela, podendo percebero quanto Ino estava nervosa.

- Desculpe por esse pedido. - disse. - Voocê pode ir embora se quiser. Não tenho o direito de tratá-la desse modo.

Ino não conseguia acreditar no que ouvira. Ele não parecia em nada com aquele Gaara demoníaco de anos atrás, tampouco o kazekage frio que matara os homens no beco. Era novamente aquele rapaz quieto mas atencioso com quem conversara na lanchonete e na cidade.

" Ele é diferente de todos os outros caras que conheci."

Pela primeira vez Ino sentia-se num impasse: de um lado era grata ao kazekage por ele não considerá-la uma oferecida mesmo depois de ter se exibido daquela forma. Porém, por outro lado depois decomprovar o caráter de Gaara, Ino sentia que, se fosse com ele, jamais se arrependeria.

Mesmo que tudo terminasse em nada. E, se desistisse agora, nunca haveria uma segunda vez. Seria sempre uma incógnita.

Como se tomasse uma decisão, Ino respirou profundamente e desatou o nó do manto que usava para que ele caísse no chão e permitisse o vislumbra do seu corpo em trajes de dança. Colocou as mãos delicadas nos ombros do kazekage, notando que eram largos e firmes.

- Sou eu que peço desculpas pela minha ousadia, Gaara-sama.

Quando os lábios dela tocaram os seus, Gaara não soube o que deveria realmente fazer. "Retribua" era a palavra que ecoava em sua cabeça e ele assim o fez, procurando moversua língua da mesma forma que ela fazia. Aquilo era bom, seu corpo correspondia á carícia e via que ela mantinha os olhos fechados, o incentivando a fazer o mesmo.

Ino quase não podia acreditar. Estava mesmo beijando o kazekage? Sorriu e suas mãos passaram a subir pelo pescoço e rosto.A forma dele de beijar era diferente dos outros, como se...
Quebraram o beijo e ainda com os rostos próximos, ela sentiu as próprias bochechas arderem.

- G-Gaara-sama você...não costuma fazer isso,não é?

- ...é a primeira vez que faço.

Ela estremeceu. Gaara deveria ser o tipo de homem que usava as mulheres e depois as descartava como objetos. Mas não conseguiu afastar-se quando ele segurou sua nuca para beijá-la mais uma vez.
Quando Gaara tocou cuidadosamente sua cintura para trazê-la mais perto, Ino notou algo errado. Era impressão sua ou as mãos dele estavam trêmulas? As mãos dele deslizaram desajeitadamente por seu corpo enquanto os beijos tornavam-se mais vorazes.

" Será possível que..."

 Ino afastou a boca do kazekage da sua e, quando percebeu já estava á perguntar:

- Gaara você...nunca fez isso?

Ele piscou. Era assim tão evidente a sua inexperiência? Percebeu finalmente a razão de seus irmãos se preocuparem tanto com o fato de ele ser virgem. Ele era o kazekage, o shinobi mais poderoso de Suna, criado para ser uma arma de combate, temido por todos: era no mínimo bizarro que nunca tivesse transado.Ino quase não podia acreditar. Mas a forma como Gaara ficara constrangido provava que ele  era verdade. E aquilo fez a garota abandonar todo seu receio.

"Preciso que seja Gaara e ninguém mais."

- Gaara eu também...nunca fiz isso. Será que...podemos descobrir...juntos?

Aquela foi a primeira vez que Ino viu o kazekage sorrir. Um sorriso discreto mas que encorajou ambos a tornarem a se unir em um beijo.
~*~

- E foi por isso que ele está decidido á ser ninja!

 Os dois riram. Shikamaru bebeu um gole da cerveja, observando o quanto Temari se tornava bela quando sorria.

- Esse seu afilhado é realmente um prodígio! Não me surpreenderia se ele se tornasse um excelente ninja.
- É inevitável que ele seja. Sua mãe é especialista em genjutsus e meu sensei Asuma era, além de um ninja notável, filho do terceiro hokage. Está no sangue.

- E o padrinho certamente não irá se opor ao caminho shinobi.Só espero que sua convivência não o torne preguiçoso!

-Heh.Na verdade, não gostaria que meu afilhado siga esse caminho. A perda de Asuma-sensei ainda me machuca e sei que a Kurenai nunca foi capaz de superar completamente a perda. - desfez o sorriso. - Não tenho dúvidas de que aquele garoto se torne um dos melhores shinobis de Konoha e se integre á Anbu. Mas isso fatalmente será uma vida de sofrimento. Não conheço ninguém da Anbu que não tenha carregado um doloroso fardo.

Temari ficou em silêncio, observando o jounin. Naquele momento Shikamaru parecia realmente sábio, como se fosse capaz de compreender o que realmente significava o confronto interno de um verdadeiro shinobi. E permitiu que ele continuasse a falar.

-Eu nunca quis ser um ninja, de verdade. Se a vida me permitisse, teria me contentado em ser apenas um mero gennin, mas por alguma ironia do destino me tornei o melhor jounin de Konoha e isso não é pretensão. Por mim, nunca queria esse título.- a encarou com seus profundos olhos castanhos. - Mesmo sabendo que não deveria, eu me esforço por um amor á pátria que ultimamente está me deixando apavorado.

- Por quê? - ela indagou em voz baixa. - Esse amor á pátria é uma qualidade admirável e extremamente raro hoje em dia. É algo tão bonito e louvável quye pode ser capaz de fazer uma pessoa ser realmente a diferença em uma guerra.

A maneira como a loira falava fez Shikamaru lembrar-se de que ela também era patriota.

- Entretanto, você possui algo mais do que um shinobi patriota. Você ama seus companheiros tanto quanto ama seu país e luta para proteger ambos. Nunca esquecerei aquela vez no hospital. Foi uma atitude digna.

- ...sério? Na época pensei que você tinha me achado patético e infantil.

Ambos riram e tornaram a ficar em silêncio.

- Talvez eu tema meu próprio patriotismo que não sou capaz de abandonar porque todos os grandes patriotas que conheci fizeram grandes sacrifícios, abdicando de suas próprias felicidades. - suspirou, passando as mãos pela cabeça. - E muitos aproveitaram esse patriotismo dos shinobis para benefícios mesquinhos. A alma e a felicidade de alguns shinobis realmente mereceram ser sacrificadas? É o que eu me pergunto.

- Diz isso por causa de seu sensei?

- Não necessariamente. Mas outros que fizeram ou fazem muito por sua pátria, tendo consciência de que tudo pode ser em vão.

- Mas isso é algo que todo shinobi tem consciência.

- Mas como ficam os sentimentos daqueles que amam e realmente se importa com a pessoa que se sacrifica por sua pátria e ideais? Embora possam se satisfazer dizendo que sentem orgulho ou se satisfazem por fazer aquilo que consideram correto na verdade sofrem por dentro.

Temari assentiu. Embora o que ele dissesse parecesse confuso, para ela, que possuía aqueles mesmos sentimentos, era perfeitamente claro.

- Com o tempo aprendo que o conceito de patriotismo é pouco relativo. O patriota luta para proteger e salvar seus país e as pessoas que nele vivem, protegendo-o para as crianças do futuro. Isso era o que o terceiro hokage dizia. Porém, em uma guerra lutamos com certos indivíduos que também são patriotas, defendendo as coisas do mesmo jeito que nós. E no fim ambos lados sacrificam não apenas sua felicidade, mas a felicidade e a paz de todo um povo. E isso sempre por causa de gente inescrupulosa que usam os sentimentos dos outros para razões próprias.

-Sem os patriotas as nações indiscutivelmente seriam dominadas pelas classes superiores e obrighando a agregar ideais distorcidos.

- Mas até mesmo o patriotismo é distorcido quando aqueles que estão no poder desejam determinadas coisas. As antigas guerras são a maior prova disso. E quando lembro disso que passo a contestaro caminho de vida que acabei seguindo. Desculpa, Temari. Eu não deveria estar aqui saturando você com esse tipo de assunto.

- ...tudo bem. Na verdade eu aprecio falar e ouvir assuntos relacionados ao Estado. Em Suna, as mulheres não possuem muito acesso para debaterem nos conselhos governamentais, salvo poucas excessões.
-Acho isso absurdo. Homem e mulher é igual. Em Konoha não há esse tipo de coisa. - empurrou o copo, farto de beber.

- Isso pode soar utópico,mas eu gostaria que fosse possível lutar não apenas por uma nação, mas por todas. Assim, mesmo se minha vida se tornasse em vão ou eu abdicasse de minha própria felicidade, estaria fazendoisso em nome de todas as terras sem prejudicar uma ou outra.

" Ele realmente reflete os mesmos ideais que eu, mesmo sabendo que são impossíveis. Shikamaru Nara você, realmente,possui tudo o que eu mais admiro em alguém."


- Desculpa Temari por eu estar divagando assim. Mas é que...com você eu me sinto á vontade para dizero que penso sobre certas coisas.

A mão da kunoichi segurou a sua que estava sob a mesa e Shikamaru a encarou. Aquela era a primeira vez que via Temari com um sorriso doce.

- Fico grata e aliviada porisso.
Castanhos sobre verdes.

~*~

Gaara não saberia explicar tudo o que que estava sentindo e aúnica certeza que possuía era a dequerer a garota em seus braços e explorar cada parte daquele lindo corpo. A pele sedosa e aqueles cabelos dourados exalavam um perfume inebriante que o instigava a puxá-la contra si.

Por alguma razão, Ino se via incapaz de afastar sua boca da boca do ruivo. Ele aprendera a beijar com uma rapidez notável e a avidez com que segurava sua cabeça para lhe beijar melhor a estava deixando excitada.Um pouco possessivo parecia, mas o fato de aceitar que ela lhe mordesse a língua e ianda retribuía do mesmo jeito, já a deixava satisfeita.

Soltou um gritinho quando ele morbeu seu lábio com um pouco mais de força, fazendo-o sangrar.
- ...me desculpe.

  Como resposta, Gaara recebeu um beijo agressivo, sentindo sua língua ser mordida com força eo obrigandoa recuar.
- Agora estamos quites.

Ele piscou. Ino era realmente ousada quando queria,mesmo diante dele.Ela guiou as mãos dele até sua cintura e notou que, diferente de todos os caras com quem ficara, as mãos do kazekage eram macias e bem cuidadas.

 Como se compreendesse,Gaara comçeou a acariciar lentamenteo corpo da jovem, notando com satisfação a forma como sua pele se arrepiava. Ino porém, sabia que embora nenhum dos dois tivesse transado antes, caberia á ela intigá-lo. E algo lhe dizia quese Gaara deixasse a timidez de lado...

O abraçou, mordiscando sua orelha e massageando os cabelos vermelhos enquanto sussurava em seu ouvido.

- ...me leva pra cama.
- Não há necessidade.

 Ino não entendeu o que ele queriadizer até Gaara lhe pegar no colo e sentá-la no estreito aparador encostado á parede. Com um movimento rápido, ele derrubou os enfeites  no chão e afastou ligeiramente as coxas da jovem, posicionando-se entre elas.

 Mesmo que tudo estivesse indo rápido demais, Ino não sentia-se insegura. Nas outras vezes fora sua insegurança que a impedira de entregar sua virgindade á álguém, como uma espécie de freio. Mas agora era diferente. Sua pele se arrepiava e cada beijo voraz a excitava, fazendo mente e corpo gritar de desejo pelo kazekage.

 Dominada por esse desejo, Ino conseguiu fazer Gaara se livrar da camisa e percorreu o tórax dele com o dedo e posteriormente com a língua. Para quem não dependia de condicionamento físico para realizar jutsus, Gaara possuia um porte e tanto. Lambeu-lhe os mamilos e logo sentiu os dedos dele emseus cabelos para erguer sua cabeça e beijá-la.

 Quando Ino percebeu, já estava sem a saia e Gaara terminava de lhe retirar o busto, deixando seus seios completamente á mostra. E ela corou quando o ruivo endireitou o corpo para vê-la melhor.
Sabaku no Gaara estava hipnotizado. Aquela garota era linda e todo seu corpo tremia de desejo por tê-la ali, á sua frente, em curvas perfeitas, pele macia e inteiramente nua.

Percebendo os olhos dele, Ino endireitou o corpo, realçando o volume deseus seios e moveu graciosamente as próprias pernas envolta das dele. Sorriu, provocante, os cabelos loiros caindo como se fossem fios de ouro por seus ombros.

-Estou esperando, Gaara-sama.

Como ele poderia resistir? Sorriu, como há muito tempo não fazia e,embora para alguns aquele sorriso fosse um pouco amedrontador, Ino Yamanakanão se importava. Porque era assustadoramente sexy. Agradava-lhe saber que era capaz de excitar o kazekage.

Gaara se aproximou, percorrendo todo aquele corpo com sua língua, massageando os seios fartos enquanto Ino lhe apertava gentilmente os cabelos para instigá-lo a continuar. Gemeu satisfeita pela carícia e desceu as mãos até a cintura do parceiro, começando a lhe desafrouxar a calça.

- Me faça com que eu me torne uma mulher completa em seus braços, Gaara-sama.

" - ...lhe tornarei a minha mulher,Ino."

Gaara acreditou que dissera aquelas palavras, mas aquilo deveria fazer apenas parte do delírio da excitação. Ino não conteve um gemido de dor quando ele começou a movimentar-se dentro de si com certa força. Aquilo machucava mais do que imaginara mas entre aqueles beijos a dor se misturava com uma sensação de prazer. Abraçou-o com força quando o ouviu gemer, percebendo que a força com que as mãos macias seguravam sua cintura nada mais eram do que uma tentativa de controlar o próprio prazer.

Aquilo era realmente bom. Gaara nunca imaginara que sexo seria assim. Não conseguia pensar com clareza, sua mente enevoava, seu corpo queimava e Ino era tão agradável! Seu íntimo dentro dela encaixava-se perfeitamente que quase chegava a crer que ela era a sua parte que faltava. Era delicioso e reconfortante como ouvira os outros dizerem e tinha de concordar. E a certeza - ao sentir o sangue dela entre suas pernas - de que Ino pertencia apenas á ele só deixava tudo melhor.

Agora ambos já aproveitavam o ato mutuamente, agarrados loucamente, querendo mais, gemendo, murmurando, os corpos como se estivessem em brasa. Ele gemeu alto quando atingiu o ápice e a sensação de prazer percorreu todo seu corpo.Ino recostou-se, arfando, exausta e satisfeita. Acabara acontecendo, afinal. Abraçou orapaz que descansava a cabeça em seu peito, quase sem acreditar que sua primeira vez fora com o kazekage Gaara. O mesmo Gaara que vira no exame Chunnin á tantos anos. Naquela época se surpreendera com seu poder, mas o medo que sentira era maior que a surpresa. Gaara era perigoso e inalcançável mas agora, depois do que havia acabado de acontecer, ele a encantava.Gaara fechou os olhos quando sentiu as mãos de Ino massagearem seus cabelos. Realmente ninguém soubera explicar á ele o que era uma relação sexual. Mas agora que experimentara, compreendia o por quê.

Porém via agora que tanto Kankurou quanto Temari, embora conhecessem isso não eram capazes de compreender da forma que ele estava compreendendo. Não era apenas instinto, desejo ou necessidade. Era...muito mais do que isso.
Verdes sobre azuis em silêncio.

Então, Gaara se afastou, tratando de procurar as próprias roupas e se vestir. Ino desceu do móvel e,apesar de estar sentindo as pernas um pouco bambas, tratou de recolher as próprias vestes. Por alguma razão que não compreendia, estava nervosa e antes que percebesse já estava dizendo.

- Posso tomar um banho na sua suíte?

 O kazekage a encarou um pouco consternado e apenas murmurou um "sim",indicando a porta. Ino, constrangida, se encaminhou para lá com um pouco de rapidez. Quando ela fechou a porta, Gaara sentou-se nosofá, sem compreender. Teria feito algo errado?

Ino suspirou profundamente, apoiando-se sobre a pia e mecanicamente abriu o chuveiro, logo entrando embaixo dele para sentir a água morna em seu corpo.

" Droga! Eu não acredito que tive coragem de fazer isso com praticamente um desconhecido! Não que não tenha sido bom mas foi inesperado e sem preparo...maldição! Inesperado nada eu tinha consciência o tempo todo de que ia acontecer! Eu fiz de tudo para acontecer, eu queria que acontecesse e aconteceu, então não era para eu ficar assim! Ah, deuses!
Ninguém pode ficar sabendo disso em Konoha senão vão pensar que eu sou uma vagabunda oportunista! Eu não deveria ter feito isso desse jeito..."


Mas você fez e agora não tem como voltar atrás.

Se recordou de cada momento como se estivesse vendo um filme. O toque dele ainda estava em sua pele, o gosto de seus beijos em seus lábios. Seu íntimo parecia um pouco sensível mas só de pensar já ficava novamente excitada. Desligou o chuveiro e limpou o vidro embassado para encararo próprio reflexo. Havia resquícios de maquiagem e ela  logo tratou de se livrar antes de olhar-se novamente. Sentia-se estranha quando ficava sem maquiagem, como se voltasse a ser aquela menininha de dez anos atrás.

Na verdade sua aparência de mulher servia apenas para esconder a criança que ainda era.Quando tencionou se vestir, constatou que trouxera apenaso véu do traje. Trincou, envergonhada ( - Terei queme trocar na frente dele...) e sem outra opção envolveu o corpo no tecido e saiu.

Gaara já estava inteiramente vestido, deitado no sofá a fitar o teto ricamente pintado. Seus pensamentos vagavam longe e sentia uma leve sonolência que teimava dominá-lo de modo que só notou a presença da loira quando ela já estava próximo,começando a se vestir.

Ela era perfeitamente linda, tinha de admitir. A semitranspar~encia do véu permitia que visse o corpo delineado e o satisfazia saber que a tivera unicamente para si. Seria bom se pudesse ser assim para sempre. Talvez devesse...

- Hãn...d-desculpa mas... - Ino murmurou,ainda de costas. - Poderia fechar o busto para mim? Não consigo fazê-lo sozinha.

Não precisou pedir duas vezes pois Gaara já estava atrás de si e seus dedos delicados prenderam o feixe com notável lentidão. Ambos tinham consciência de que precisavam dizer algo mas não conseguiam por que...

Talvez o outro não quisesse mais nada.

Quando o kazekage temrinou,Ino sentiuos dedos dele deslizarem por suas costas e isso a fez inclinar sutilmente a cabeça. Ele segurou o pescoço fino com uma das mãos e Ino sentiu o beijo casto que ele depositava em seus lábios.
~*~

Quando Kakashi Hatake despertou, ele demorou alguns segundos para conseguir comprrender não sóo que estava acontecendo,mas também onde estava. Aquele lugar não era o templo: era vasto, completamente deserto e repleto de névoa. Então, onde estaria? Se recordou da rápida luta travada contra Sakura. Não, aquela era Astarte. Só uma criatura amaldiçoada teria aqueles olhos.

 Os olhos. A certeza que abateu sobre si o fez concluir uma assombrosa verdade.

" Eu estou morto. Então é isso o que há depois da morte? "

Nada.
Kakashi percebeu que estava começando a sentir desespero. Caminhou á esmo sabendo que não lhe havia mais qualquer razão.

" Não há nada na morte exceto o vazio."

 Algo pareceu tomar forma através dabruma ao longe. Fosse o que fosse, Kakashi não hesitaria. Correu e, ao ver o que era, parou assombrado.Erguida á metros do chão, havia uma cruz de ferro e, presa por inúmeras correntes entre braços e pernas, jazia Sakura. Os olhos fechados e a cabeça tombada para frente, ela parecia morta.
Morta.

- Sakura! Ei, Sakura acorde! Abra os olhos! Sakura!

 O ninja saltou para umdos braços da cruz, procurando algum meio de livrar agarota das correntes e despertá-la. Ela tinha de acordar, não podia...

Parou ao sentir que algo lhe observava e se virou. Ali estava uma mulher. Incrivelmente bela, com longos cabelos róseos era extremamente parecida com uma Sakura mais velha, mas seu semblante era austero, inaltingível.

- Como é possível que esteja aqui? - a voz surpresa era igual á de Sakura.

- ...aqui? - indagou ele. - Mas quel ugar é "aqui?"

- Aqui é e não é um lugar. É o subconsciente de uma mente, o espaço do Nada que divide o mundo real do irreal.

- Estamos mortos?

- Não. - falou, olhando-o com interesse.

- ...por que Sakura está presa desse modo e porque ela não acorda?

- Porque eu a fiz ficar assim.

Com um salto, Kakashi voltou para chão e antes que pudesse dizer ou fazer algo, ela continuou.

- Desista. Suas habilidades, qualquer que sejam, são neutralizadas aqui. Pensei queeste seu olho esquerdo lhe tivesse ensinado sobre o lugar em que estamos.

 Kakashi logo compreendeu o que ela dizia. Seria possível que aquele lugar fosse uma espécie de outra dimensão como aquela em que fora torturado por Itachi anos atrás?

Seu raciocínio foi interrompido quando as mãos delicadas de unhas longas tocaram o seu rosto e abaixaram a máscara. Ela era fria e quando pensou em se afastar, a ouviu dizer.

- Agora posso compreender a razão de você estar aqui, como não notei antes? Você tem as feições Dela. O sangue Dela permitiu que você possuísse poderes para adentrar nesta realidade. Quem diria que Ela possuiria uma cria nesta era?

-...Ela? De quem você está falando?

- Hum...talvez eu possame dar ao luxo de obter algo antes de buscar meu real poder. Você é belo. Belo como Ela.

- ... o que diabos está...

Não terminou a frase pois foi empurrado com violência, caindo decostas nochão. Antes que pensasse em se levantar, notou que correntes fincadas no que seria o chão prendiam seus pulsos, o impedindo de se levantar.
O copy ninja fitou a bela mulher que, com um gesto,se desfez da túnica que usava para sentar-se sobre si. Kakashi não conseguiu controlar o desejo insano tomasse conta de seu corpo e logo sua boca foi preenchida pela dela e aquele beijo era deliciosamente gostoso.

- Pare! - rosnou ele, afastando o rosto.- Me solte! O que significa tudo isso? O que diabos você quer, afinal?

- Porquê está relutando? - Astarte endireitou-se sobre as pernas dele. - Você também deseja isso, posso sentir muito bem. Suas mãos desabotoaram a calça do jounin,começando a massagear seu membro.

- Não se preocupe, isso será rápido.Fazendo aqui não será meu corpo literalmente. Se o orgasmo provém da mente, não irei terque profanar meu corpo real com isso. - sorriu. - Vamos, Kakashi. Me faça sentir o desejo que impulsiona sua maldita espécie!

" Essa criatura está completamente louca! Mas é linda, parece uma deusa...pare, Kakashi! Não é hora para isso, nada está fazendo sentido nesse maldito lugar! Tenho de sair daqui e acordar Sakura antes que..."

Seus olhos fitaram a garota de cableos róseos crucificada á sua frente. Sakura. Ela continuava do mesmo jeito: imóvel, morta.

" Como as coisas chegaram á esse ponto? Eu transarei com Astarte enquanto a mulher que amo está crucificada bem á minha frente?
A mulher que eu amo...eu amo ela? Realmente amo?"


Kakashi custava acreditar nessa certeza. Aquela visão de Sakura ali, indefesa, fazia seupeito doer á cada palpitar do coração. Percebendo, Astarte estreitou os olhos e debruçou-se para lhe sussurar ao ouvido.

- Não se preocupe, ela não irá acordar aqui. Este lugar em que estamos só podem ser acessados por seres perfeitos como eu e semi-perfeitos como você. Sakura é imperfeita mas graças á mente dela que estou aqui. - lhe beijou o rosto. - Eu sou uma deusa imortal e esta forma em que estou é a forma que sua Sakura teria dentro de alguns anos. -riu. - Isso é melhor do que trair a pobre garotinha com prostitutas não acha, sensei?

- ME SOLTA, ASTARTE! Chega! Isso não é justo, para! Sakura não tem culpa de nada! Ela nunca quis que aprisionassem você em seu corpo, ela não sabia denada!

- ...eu tentei falar com ela, mas Sakura não ouve. Ela própria criou uma parede para nos separar, Exatamente comotodas as outras fizeram antes dela.

- Não! -Kakashi tentou encará-la mas a visão daquele corpo nusentado sobre si o confundia, de modo que manteve osolhos fechados. - Sakura nunca soube denada. Ela ainda não sabe totalmente...

-Pare de procurar justificativas para ela só porque a ama. É patético.

- Não é por amor! Foram outras pessoas que usaram uma técnica sagrada para te selar na mente de Sakura! Sakura nãosabe disso, todo...inclusive eu...esconderam isso dela. Me disseram que erao certo a fazer.

- Quem o fez acreditar nisso?

Kakashi não sabia.,Naquela vez do ritual, ele e os demais haviam tido conhecimento da situação por intermédio do terceiro hokage e do casal Haruno, que diziam ter este conhecimento através de outras pessoas. Pensando agora, ele deveria ter contestado e analisado melhor antes de agir, convencendo seus amigos a fazerem o mesmo.

 Mas naquela época, naquele momento...se dissessem que era para o bem de Sakura, ele faria qualquer coisa sem pestenejar.

"Oh,céus! Será que eu tinha esse sentimento por ela desde o início?"


Percebeu que Astarte selevantava e fitava o alto, parecendo refletir.

-Compreendo agora. -murmurou. - Foi Ela. Ela quem me fez isso. Como não percebi antesque sendo o clã Haruno só Ela seria capaz de entregar o poder para me selar. Incorporou o poder da minha irmã e agora manipula todos para obter o meu também. Mas não conseguirá. Iréi matá-la, Morgan!

~*~

Eles haviam saído do bar, indo até a área descoberta do restaurante, onde havia algumas mesas paraque os hóspedes pudessem desfrutar de uma refeição ao ar livre enquanto observavam a cidade que se estendia. Claro que o gigantesco templo da Sagrada Deusa se sobressaía mesmo estando longe.

Quando percebeu isso, Temari não pôde deixar de se debruçar no parapeito, olhando fixamente para o horizonte. O templo que se erguia, silencioso e supremo, parecia estar quase na mesma altura da lua crescente. Uma paisagem tão bela que quase nem parecia real. Absorta, só percebeu a aproximação de Shikamaru quando este parou ao seu lado e passou um dos braços entre seus ombros. Ela estremeceu,mas aceitou o gesto até se aproximando um pouco para encostar a cabeça em seupeito.

- É bonito, não é?

- Hum. - ele confirmou com um manejo da cabeça. - Se eu estivesse com uma câmera, fotografaria.

- Esse é um dos cartões postais de Karnak, você não teria dificuldades em achar uma foto, um quadro ou até mesmo um pôster do "Templo da Sagrada Deusa ao Luar."Eu confesso que até tenho um desses põsters em meu quarto.

- ...melhor um pôster disso do que o pôster de algum ator famoso. - ela riu ao comentário dele. - Mas sim,é um belo cenário.

- Essa imagem e o seu significado me fazem recordar da Floresta Proibida. - Temari divagou. - Tudo está tão vívido em minha mente que até parece que foi ontem que sai de lá. Só que isso já faz onze anos. Eu cheguei no momento que segurei uma arma nas mãos pela primeira vez. E parti no momento em que comecei a me tornar mulher.

- Você gostava de viverna Floresta Proibida?

- Sim. Foi lá que cresci e onde aprendi muitas coisas. O lugar, os cânticos,o modo de vida, o aprendizado...eu era realmente feliz.

- Se você gostava tanto, porque saiu?

- Fui obrigada por meu pai. Na época, Suna estava começando a crescer como potência militar e diante do medo de algum ataque inimigo, era necessário dispor de toda força militar possível. Assim, enquanto Kankurou era submetido á um rigoroso treinamento e Gaara despertara como Shukaku, meu pai foi á Floresta paramebuscar. Como eu era filha legítima do kazekage, já tinha potencial paraninjutsu de alto poder e com o conhecimento adquirido na Floresta Proibida minha presença era mais do que necessária no exército. - o semblante daloira tornou-se melancólico. - Bom, foi isso o que meu pai alegouá Senhora.

- ...senhora?

- A Santa Deusa. Durante todos os anos que passei naquela terra, ela foi mais do que uma irmã para mim. Sempre que podia estava ao meu lado. Atenciosa, gentil e até divertida mas severa nos ensinamentos.

Shikamaru ouviu a narração de Temari com interesse. Os arquivos da Anbu não possuíam qualquer informação realmente útil e esclarecedora sobre a Floresta Proibida. Tudo o que havia eram trechos extraídos deantigos manuscritos conseguidos em Suna muito tempo atrás. E eles, além de utilizarem uma linguagem arcaica, eram confusos e repletos de alegorias que tornava a leitura extremamente difícil.

- A Santa Deusa...é como dizem as escrituras?

- No templo em que estivemos hoje há uma grande estátua Dela e posso garantir que é a representação mais fiel da Santa Deusa. Mas você terá a honra de conhecê-la pessoalmente e quando vê-la, saberá por que é tão venerada.

Ficaram em silêncio por um tempo até Shikamaru perguntar.

- Você gostaria de voltará viver lá?

- Por minha vontade eu jamais teria partido dali. - flaou, convicta. - Tenho orgulho de ser ninja el utar pela minha pátria porém...eu sempre gostei de ser uma sacerdotisa sagrada que serve á Grande Mãe.

- ...bom...sei que o que vou dizer pode ser egoísmo de minha parte mas eu fico feliz de você não ter ficado naquele lugar.

- Por quê?

- Porque se você fosse uma sacerdotisa da Floresta Proibida eu nunca a teria conhecido.

Verdes sobre castanhos.
Delicadamente, Shikamaru tocou uma mecha do cableo loiro,colocando-o atrás da orelha dela. Percorreu a face delicada com as costas da mão e, segurando seu queixo, beijou Temari com amor.

Aquilo era diferente da primeira vez. Não era impulsivo ou voraz era...perfeito. Temari fechou os olhos e envolveu seus braços em torno do pescoço dele, logo sentindo as mãos fortes em sua cintura. Não havia mais por quê resistir.

Aquilo talvez fosse o que deveria acontecer então...que a deusa os abençoasse.

Quando ele quebrou o beijo e tencionou falar algo, Temari colocou o dedo em seus lábios para então voltar a beijá-lo. Não era preciso dizer nada, pois aquela era a resposta.

Foi então que ouviram uma explosão.
O casal voltou-se surpreso em direção ao ruído avistando o templo da Sagrada Deusa envolto por uma densa fumaça negra.

"Será possível?"

Se encararam assustados e, quando ouviram uma segunda explosão, souberam que seus maiores temores haviam se tornado realidade. Ela despertara.

- Vá buscar seu leque! - ordenou Shikamaru. - Mande a polícia fazer as pessoas evacuarem a área e avise Gaara e Ino! DEPRESSA!

Temari não contestou. Shikamaru saltou o parapeito e correu o mais rápido que podia em direção ao templo.
~*~



Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o momento romântico da temari e shikamaru e a explosão interrompendo...imaginei total a cena!
bjs e paz!
http://guerradosmundosleka.blogspot.com/

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