25 de abr. de 2011

FanFics Naruto - Caos no Velório - parte 5



~*~

- Kiba, finalmente! Preciso falar contigo!

Kankurou praticamente puxou o outro pela gola do paletó e o arrastou até um canto. Akamaru continuava no jardim, se arrastando pela grama e ganindo excitado.

- Me devolve os alucinógenos!

- Qualé! Eu já paguei o barato, manolo!

- Eu te devolvo a grana mas preciso pegar o pote de volta!

- ...que aconteceu? Você está agindo como um usuário endividado.

- Eu serei morto se não entregar os alucinógenos para minha irmã.

- Tua irmã também curte?

- Nao! Droga, acontece que, em casa, ela deu um comprimido para o meu irmão pensando que era calmante!

Kankurou não precisou entrar em detalhes, pois Kiba logo entendeu e foi obrigado a controlar o riso. Imaginar Gaara chapado seria um espetáculo e tanto.

- Mas, cara. - ele começou. - Isso é problema seu e da sua família.

- Se descobrirem os alucinógenos em um pote de NARUM, irão descobrir que eu fabrico e você vende! Iremos nos ferrar juntos, portanto me devolve agora!

Emburrado, Kiba começou a vasculhar os bolsos para achar o pote. Não havia nada. Encarou Kankurou e esse compreendeu.

- Comece a procurar agora! DEPRESSA!

~*~

Temari nunca antes estivera tão apreensiva. Mesmo tendo seguido Gaara, ele havia conseguido se trancar no banheiro e o fato de não responder quando o chamava e ouví-lo mexendo nas coisas do banheiro a deixava preocupada. Não poderia usar a força e quebrar uma porta da casa dos Uchiha e ninguém poderia descobrir que o kazekage de Suna estava drogado por um alucinógeno fabricado pelo próprio irmão. Seria um escândalo em toda a sociedade shinobi.

- Gaara....ei, fale comigo. Você está bem?

- Meu pintinho amarelinho...cabe aqui na minha mão! Na minha mão!

Temari controlou o acesso de desespero. O efeito do alucinógeno estava aumentando, pois há pouco Gaara estava cantarolando músicas do Balão Mágico e agora já eram canções infantis com duplo sentido. A situação ia de mal a pior.

- Oi, Temari. Pelo visto você está com dificuldades.

A loira virou para trás, avistando Shikamaru que mantinha seu típico semblante de tédio. Ela fechou a cara.

- Se manda, Shikamaru. Estou ocupada demais agora.

- Ah, sim. Você sempre coloca o seu irmão problemático como prioridade. Agora mesmo ela está tendo um de seus ataques e você fica aí, desesperada. Como se não bastasse, seu irmão além de tomar todo o seu tempo, ainda a faz passar vexame.

- Cale-se! Eu já falei que não vou tolerar que ningúem ouse criticar meus irmãos! O Kankurou eu ainda tolero porque ele não é um bom exemplo, mas o Gaara não pode ser criticado porque ninguém é capaz de compreendê-lo!

- O Gaara não consegue se expressar porque toda a sua família, inclusive você, cuida demais da vida dele! Onde já se viu andar com uma maleta de remédios como se o kazekage fosse uma criança?

- ...o Gaara precisa tomar os remédios!

- Isso é o que você e sua família acham! O tranformaram em um hipocondríaco, por isso ele é assim.

Temari procurou se controlar. Já Shikamaru cogitou se realmente valia á pena se integrar áquela família problemática. Afinal, ele estaria se unindo á uma estressada e ganhando de bônus um cunhado excêntrico, um cunhado com distúrbios mentais e um sogro psicopata.

- O que foi? - rosnou Temari. - Se veio aqui para ficar criticando minhas atitudes é melhor ir embora ou eu te jogo pela janela!

- Não sairei até terminarmos de discutir a relação. Foi um absurdo você ter rompido comigo só porque falei algumas verdades!

- Chama aquelas calúnias de verdades? Mas você é mesmo muito cínico!

- Verdades, sim! E a prova é esse retardado do teu irmão dando vexame no velório!

- O Gaara não é retardado, ele está drogado!

- ...além de distúrbios mentais ele ainda é um viciado?!

- Não! Ele tomou acidentalmente as drogas que o Kankurou fez!

Silêncio. Shikamaru encarou Temari e ela percebeu que falara mais do que deveria. Derrotada, sentou-se na frente da porta do banheiro.

- Ok, você venceu. Eu sou de uma família problemática demais.

- ...case-se comigo, Temari.

~*~

- No escritório de Fugaku Uchiha, o silêncio era sepulcral. Itachi tentava manter sua passividade e assimilar todo o peso da revelação acerca do segredo obscuro de seu pai. Porém, toda vez que ele olhava para Maito Gai, sua racionalidade ia por água abaixo.

Se o segredo de seu pai era chocante por si só, piorava por justamente Maito Gai estar envolvido. Maito Gai e Fugaku Uchiha. A odiosa prova embaixo de sua mão. Se aquilo viesse a se tornar público, o clã estaria vergonhosamente arruinado. Maito Gai...

- ...o que você quer, afinal? Arruinar a imagem de meu pai e acabar com o orgulho de nosso clã?

- Não. Eu gostava de seu pai e realmente não queria ter chegado á esse ponto. Mas, se eu não receber o que me é direito...

- Você só teve um caso com meu pai! - sussurou Itachi. - Isso é um absurdo e não ouse mostrar essa foto para minha mãe ou para ninguém!

- Mostrarei se não me entregar um terço das ações de seu pai. O que peço para saldar minhas dívidas é uma merreca perto do dinheiro que você e seu irmão possuem com as próprias carreiras! Me pague, eu vou embora e o assunto está encerrado. Não pague e terei de ir á editora de revista de fofoca com essa foto em mãos!

Silêncio. A decisão nos olhos de Gai eram verdadeiras.

- Esse é um assunto sério, terei de falar com Sasuke antes de tudo. - Itachi se levantou. - Fique aqui e não saia. Fique lendo um livro ou acessando a internet. Volto já.

Quase mecanicamente, Itachi colocou a respectiva foto entro do próprio paletó e, lutando para manter a expressão mais passiva possível, saiu do escritório. Mal havia fechado a porta, foi abordado por Hiashi Hyuuga e mais alguns renomados shinobis de meia-idade.

- Itachi! - chamou o patriarca Hyuuga. - Estávamos aqui relembrando os bons tempos de nossa juventude. Seu pai tinha o costume de comemorar o sucesso das missões fazendo com que todos nós nadássemos no lago nus!

Os demais shinobis riram. Para eles aquilo tinha sido apenas um costume ingênuo da juventude, exceto talvez por Fugaku Uchiha. Itachi não esboçou qualquer reação e apenas se afastou discretamente.

~*~

No banheiro, Sabaku no Gaara não estava se sentindo nada bem. Aquela seria a primeira e última vez que ficava drogado. Depois de assustar-se com o próprio reflexo no espelho, desenrolar todos os rolos de papel higiênico, jogar os sabonetes no vaso sanitário, espirrar creme dental nas paredes e livrar-se das próprias roupas, Gaara sentou-se em um canto entre o lavabo e a privada, tentando inutilmente se concentrar para acabar com as alucinações, mesmo sendo em vão.

Gemeu baixo, balançando a cabeça sem conseguir articular qualquer palavra. Era como se todo o banheiro rodopiasse e formasse uma constante ondulação no chão e nas paredes. Isso sem falar nas cores - tudo era verde, roxo, azul turquesa e fosforescente. Seus olhos então se focaram no vitrô do banheiro que, estando totalmente aberto, permitia o vislumbre de um verdejante vale ao longe.

Com passos trôpegos, Gaara se aproximou do vitrô, subindo no lavabo para que pudesse olhar melhor para fora. O vitrô dava acesso á escadinha que levaria ao telhado. Lá do alto, ele poderia admirar a paisagem e decidir a própria vida.
~*~

Sasuke Uchiha já estava falando para a banda, ineterruptamente, há quase vinte minutos. Suas idéias, metas e ambições para o grupo musical que pretendia formar estavam praticamente prontas e ele não aceitava sugestões. Juugo, debruçado sobre a bateria, acreditava que o projeto da banda poderia ter algum futuro mas o processo seria lento; Suigetsu achava aquilo uma perda de tempo e dinheiro, enquanto Karin pouco se importava com o resto enquanto pudesse ficar ao lado de Sasuke.

Quando Sasuke ia começar a cantarolar uma das músicas que havia feito, Itachi se aproximou.

- Preciso falar um assunto muito sério.

- ...estou ocupado agora! - rosnou o caçula. - Não me atrapalhe com ladainhas!

Itachi estreitou os olhos e, agarrando Sasuke pelo colarinho, tratou de praticamente arrastá-lo para longe sob o olhar atento da banda.

Foi com uma rapidez notável que Itachi conseguiu arrastar Sasuke até a lavanderia, lugar em que não havia ninguém, pois era um local esquecido. Sasuke demorou alguns segundos para assimilar o que acontecera e encarou o irmão, furioso.

- O que pensa que está fazendo?! Me tratou feito um saco de batatas! Quem viu ficará dizendo que eu sou um frouxo sem personalidade própria que está smepre á sombra do irmão mais velho!

Itachi pensou em retrucar, mas sabia que não era o momento para discutir tal assunto.

- Seguinte, Sasuke. Nós temos um problema. Um grande problema. Dos graves.

- ...o que é?

- Sabe o Maito Gai?

- ...sim. Aquele esquisistão cheio de mal gosto. Eu não sei porque ele deu as caras aqui. Desde quando nosso pai tinha alguma espécie de contato com Maito Gai?

Itachi não respondeu de imediato, pois a imagem daquela foto constrangedora passou por sua mente. Após alguns segundos, ele respondeu em um tom de voz melancólico, resignado e quase filosófico:

- Um contato muito maior do que sequer poderíamos imaginar.

Silêncio. Sasuke encarou o irmão com uma sobrancelha erguida.

- Do que diabos está falando?

- Papai sempre foi uma pessoa reservada. Ele nunca foi de expor para os outros seus sentimentos e opções...

- Você me arrastou para a lavanderia para ficar choramingando sobre o papai? Caramba! Faça isso no velório...não! Não faça! Se fizer, todo mundo lhe dará atenção!

- Eu ainda não falei sobre nosso pai e Maito Gai.

- ...e o que o papai tinha com aquele esquisitão de colant?

- Ele possuía uma relação com nosso pai.

- Que tipo de relação?

Silêncio sombrio. Sasuke e Itachi se encararam por um tempo e quando Sasuke começou a arregalar os olhos, o outro apenas afirmou lentamente com a cabeça.

- ...isso só pode ser brincadeira!

- Quem dera se fosse, mas não é. Maito Gai me confidenciou que ele e nosso pai tinham uma "aproximação" á meses. Papai fez com ele passeios e viajens que nunca fez conosco ou com mamãe.

- ...e o que ele quer vindo aqui e contando isso?

- Dinheiro. Como...você sabe, ele alega que tem direito á um terço da fortuna. E falou que, se não aceitarmos, irá contar á todos que ele e o papai...

- Que absurdo, ele não pode fazer isso! É chantagem! Mas que provas concretas ele tem para...

- Ele mostrou fotos da viajem e festas onde estava junto com o nosso pai.

- Isso pode ser estranho mas não prova nada! Fotografias assim não podem ser provas que há meu Deus!

Sasuke recuou assustado quando Itachi lhe estendeu "aquela"  foto. O caçula Uchiha a examinou enojado e procurou manter o controle.

- Entende agora? Estamos literalmente ferrados. - Itachi guardou a foto. - Papai era....o caso é que se não dermos dinheiro á Maito Gai, ele publicará essa foto e a imagem não só do nosso pai mas de todo o clã Uchiha ficará arruinada. E isso seria um problema constrangedor.

Sasuke compreendia e precisava admitir que Itachi tinha razão. Eles não poderiam correr o risco de que aquela revelação sobre as preferências sexuais de Fugaku Uchiha se tornassem públicas juntamente com os detalhes dessa relação que Maito Gai revelaria. O que seria da sua mãe e do clã? Pior, o que seria da reputação dos filhos de Fugaku se isso se tornasse de conhecimento público?

- ...o que vamos fazer, onii-chan?

- Teremos de aceitar a chantagem e pagar para que Gai fique de boca fechada.

- Eu não consigo aceitar que termos de jogar o orgulho Uchiha no lixo e ser chantageados por aquela coisa!

- "Aquela coisa" chama-se Maito Gai. É isso ou ficaremos sabendo das verdadeiras intimidades sexuais do papai.

- Eu não quero saber disso! - Sasuke levou ambas mãos na cabeça, olhos arregalados. - Vamos resolver isso agora!

~*~

Maito Gai estava sentado confortavelmente na poltrona vendo os vídeos amadores que Sasuke Uchiha produzira para postar na internet quando a porta foi aberta e os dois irmãos entraram. Os três ficaram um tempo em silêncio e nem mesmo o reluzente sharingan ativo era o suficiente para aplacar a convicção do mestre em taijutsu.

- Meu irmão já me contou e mostrou...tudo. - falou Sasuke. - E concordamos em acatar o seu pedido. Iremos te pgar mas em troca você não dirá ou mostrará absolutamente nada sobre você e nosso pai á ninguém!

- ...e irá se livrar de todas as provas. - completou Itachi sombriamente. - Todas.

- ...está bem. Seu pai sempre foi uma pessoa discreta e não tenho qualquer intenção de contradizer sua memória.

Sasuke e Itachi desejaram esganar aquele homem. Como Maito Gai tinha a coragem de falar tal absurdo depois de chantageá-los com aquela fotografia? E discreto? Aquela foto punha em dúvida a discrição de Fugaku Uchiha.

Como Itachi era uma pessoa deveras ocupada com a banda Akatsuki e portanto ausente no que se dizia respeito aos assuntos da família, cabia á Sasuke cuidar das finanças. De modo que ele sentou-se na mesa e tirou de uma das gavetas, um talão de cheques.

- Depois de receber isso, trate de nunca mencionar nada.

- ...perfeitamente de acordo.

Quando Sasuke estava terminando de preencher o cheque, ele notou que Gai estivera vendo os vídeos musicais que produzira, editara e pretendia colocar no Youtube. Pensou durante alguns segundos e decidiu pedir uma opinião.

- Acaso viu os vídeos musicais que fiz?

- Sim. É que o Itachi disse que eu poderia mexer no computador enquanto ia falar com você. Eu pensei e acessar a internet para responder alguns recados do Facebook mas aí vi o ícone do seus vídeos no dekstop e...

- Esqueça a explicação! - pediu Sasuke. - Eu ainda não tinha mostrado esses vídeos á ninguém e estou pensando em montar uma banda de rock, sabe? Então, se já viu meus vídeos de amostra, me diga o que achou.

Gai abriu a boca para falar e Sasuke impediu.

- Não minta. Seja sincero, por favor.

Silêncio. Gai resolveu acatar o pedido e ser o mais sincero possível.

- Devo dizer que fiquei surpreso ao saber que você possui interesse na carreira musical. Só que, pra ser sincero, a música que ouvi não era nem de longe o que pode se chamar de rock n' roll. Por exemplo, vamos comparar sua música com a de Itachi-san. Itachi possui uma presença original nos palcos, é criativo sem ser apelativo. O figurino dele foca-se em umam istura de estilos realmente derivados do rock da década de 70 e 80. A voz dele é fenomenal, mantendo um timbre fixo do começo ao fim. E as letras que compoem...são complexas, profundas e metalinguisticas. Seu irmão é de...

- Eu não quero que fale do Itachi! - rosnou Sasuke, olhos faiscando. - Fale de mim e do meu projeto!

Silêncio.

- Ok...bom o que quero dizer é que seus vídeos são diferentes. Você tentou uma espécie de inovação ao querer agregar um estilo da...moda e isso ás vezes não possui um retorno positivo.

- Como assim?

- Você exagerou. Sabe, esse lance de fazer vídeos musicais para a web, usar roupas coloridas não pega muito bem.

- Você usou roupas coloridas?! - nenhum dos dois deu atenção á pergunta indignada de Itachi.

- Sua voz é até boa mas dá uma pequena afinada no final. - continuou Gai.- E as letras...ser explícito demais e rebelde deixou tudo muito consumível. Sucesso pode ate fazer entre os jovens mas perante os críticos não é algo de status positivo.

O silêncio que pairou na sala após aquela explicação foi completamente sepulcral. As feições de Sasuke passaram da passividade ao ódio em questão de segundos. Aquilo já era demais para ele suportar. Pegou o cheque e o rasgou em pedaços com uma raiva maior do que seria necessário.

- ...o que está fazendo?!

- CHEGA! - vociferou o jovem. - Eu não aguento mais essa maldita comparação que...

Parou ao perceber o rosto consternado de Itachi e os olhos arregalados de Gai. A imagem de Maito Gai e seu pai naquela fotografia...

- Eu não vou tolerar isso! É um absurdo que nós nos deixemos ser chantageados por essa coisa!

- EI! - rosnou Gai ofendido quando Sasuke apontou um dedo acusador em sua direção.

- Nós somos Uchihas! Temos nosso orgulho e não temos de ficar pagando para a verdade do papai ser mantida em segredo! É um absurdo!

- O pai de vocês me disse que, se ele morresse, um terço de seus bens seriam entregues á mim! - os olhos de Gai encheram-se de lágrimas. - Mas meu nome sequer consta no testamento! E vocês não fazem idéia do tanto de coisas que tive de fazer para ele!

Gai disse aquelas palavras esfregando os lábios e os dois irmãos agradeceram mentalmente por ele não entrar em detalhes.

- Se vocês não derem o dinheiro que é meu por direito, eu sairei por aquela porta e todos saberão da verdade!

- Pois que saibam! - rebateu Sasuke. - Melhor essa verdade do que ser chantageado por você!

Gai respirou profundamente e se levantou decidido em direção á porta. Entretanto, Itachi se interpõs entre ele, dizendo sombriamente.

- Daqui você não sai.

- Saio, sim! Você ouviu o que seu irmão disse!

- Sasuke não está em seu juízo perfeito.

- Não quero saber! Me deixe passar!

- Mangekyou Sharingan!

Quando Maito Gai estancou pelo efeito da técnica, Itachi jogou-se por cima dele, procurando imobilizá-lo da melhor forma que podia. Mas, ao bater a cabeça no chão, Gai recuperou a consciência e ao perceber que estavam tentando detê-lo, procurou lutar desesperadamente e gritar por socorro. Mas Itachi tratou de mobilizar seus braços e lhe apertar o pescoço; Sasuke assistiu á tudo, chocado.

- Depressa, Sasuke! - falou Itachi aplicando uma chave inglesa em Gai. - Encontre algo para amarrá-lo e fechar essa maldita matraca!

- M-mas o que...

- SOCORRO!! Alguém! Estão tentando me assassinar!

- Cale a boca! Depressa, Sasuke! É questão de honra ou desonra!

~*~

Após causar crises de depressão em algumas pessoas devido os seus comentários ferinos, Kabuto sentou-se confortavelmente em uma cadeira mordiscando amendoins. Assim, ele notou alguma coisa diferente na fachada da mansão Uchiha. Era algo estranho no telhado da casa e que, devido á distância e seu alto grau de miopia, não conseguia ver com clareza. Assim, levantou-se, caminhou alguns passos e ficou olhando para cima, na direção onde uma forma diforme caminhava no telhado, para lá e para cá.

Não demorou para que mais pessoas que estavam no jardim passassem a olhar na mesma direção que Kabuto. Mas ao contrário dele, conseguiram discernir a forma com clareza, ficando surpresas e chocadas.

Nisso, Kankurou surgiu no local praticamente se arrastando entre os arbustos á procura de seu pote de NARUM. Já estava procurando aquilo á horas, em todo lugar e não encontrava. Aquilo não poderia ter simplesmente desaparecido e se alguém descobrisse o verdadeiro conteúdo dentro daquele pote, ele teria problemas.

Parou sua busca ao perceber a atenção das pessoas voltadas para o telhado da mansão.

- Ei, o que está havendo aqui? - indagou para Ino que, sorrindo excitada, apenas apontou para o alto.

Ao olhar e ver, Kankurou empalideceu, sentindo seu mundo desabar como se fosse um castelo de areia. Literalmente.

- ...meu santo kazekage.

Em cima do telhado da residência Uchiha, estava Gaara. Completamente nu.

~*~


continua...

Um comentário:

Anônimo disse...

Tsu,
que velório maluco...
alucinógeno, miopia, gente pelada, vídeos amadores...olha, a confusão é interessante e confusa também.
Ô loko!!!
Fiquei meio perdidão na história.

Beijo.

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